Os médicos Márcio Martins e Wemilda Feltrin, a convite do vereador Anildo Krug (PSDB), usaram a tribuna da Câmara de Vereadores para fazer um relato da situação da Covid-19 nos hospitais de Francisco Beltrão.
Os médicos enfatizaram que o município, o Sudoeste, o Paraná e o Brasil vivem o pior momento da pandemia.
Entretanto, as ações continuam sendo as mesmas desde o início da contaminação, que já existe há mais de um ano. Por isso, eles e mais 72 médicos da cidade assinaram um documento sugerindo ao poder público municipal o tratamento precoce da doença. A medida, no entanto, não é unânime entre os profissionais de saúde, poder público e a população, pois se desconhece a eficácia do que está sendo chamado de ‘Kit Covid’.
val científico
O secretário municipal de Saúde, Manoel Brezolin, que acompanhou a fala dos médicos, também se posicionou na tribuna e demonstrou preocupação quanto à resolutividade do tratamento precoce. Além disso, destacou o investimento que precisaria ser feito na compra dos medicamentos, que não têm o aval científico para evitar novos casos do coronavírus.
No Poder Legislativo, também não há uma unanimidade, pois existem vereadores que defendem o tratamento precoce e outros que são contrários. A promotoria pública disse ao prefeito e ao secretário de Saúde que a responsabilidade das ações para frear a contaminação da Covid-19 é, exclusivamente, do Executivo Municipal.
Há mais de 60 dias, o Legislativo vem cobrando mais fiscalização das ações propostas pelo município e uma conscientização maior da população pela situação grave que se encontra o Brasil.
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