Ame seu inimigo
Você seria capaz de abraçar o seu desafeto, com ternura, como fazem esses personagens?
Quem em sua vida representa o vilão?
Certamente conhecemos alguém que nos causa desconforto, desgaste, sofrimento e até desiquilíbrio. Alguém que atua como um adversário, um rival, interferindo e não deixando fluir nossas relações e projetos.
Com a distância física, fica mais fácil ignorar esse oponente, mas quando é preciso conviver, evoluir significa reagir com educação, paciência e sabedoria a todas as situações adversas em que nos coloca. Essas divergências podem ocorrer por má-fé (maldade), por disputa de espaço ou de interesses, ou apenas porque vocês são diferentes, pensando e agindo de maneiras radicalmente diversas.
Jesus ensina: “Amai os vossos inimigos”, bendizei, fazei bem e orai por eles.
Segundo o Padre José Luís Queimado, “As exigências de Jesus soam muito árduas para os dias de hoje. Como poderemos amar os nossos inimigos? Na verdade, quando nos aproximamos de pessoas que não nos agradam ou que nos maltratam, queremos mais é que elas desapareçam de nossa frente”. Essa seria uma alternativa, à primeira vista, completamente justa e coerente.
Jesus complementa: “Pois, se amardes os que vos amam, que recompensa e mérito tereis?”.
É muito fácil amar aqueles que são sempre bondosos e agradáveis. Aqueles que nos elogiam e que não apresentam contrariedades. Pessoas por quem nutrimos empatia.
Mas, também conseguimos amar o “inimigo” – não com o mesmo amor de qualidade que construímos em nossos bons relacionamentos, mas aceitar, não desejar o mal, a até mesmo desejar sinceramente o bem para os que nos aborrecem.
Alexandre Caldini explica que um passo mais elevado seria atuar para o bem do “inimigo”, como um desafio pessoal, em buscar entender aquela pessoa, não formar pré-conceitos, e ter boa vontade, melhorando a relação por iniciativa sua, pois maior do que o ato de amar o inimigo, é a atitude de torná-lo seu amigo.
Agora observe as imagens ilustrativas por outro ângulo:
Nos braços de quem você estaria, como sendo aquele que causa perturbação?
Devemos reconhecer que no convívio, alguém nos tolera. Conhece os nossos defeitos e limitações, nos segura no colo e é paciente conosco.
Na vida real, o bem e o mal estão ao nosso dispor. O que determina o caminho é a prudência das nossas escolhas.
Deus perdoa-nos quantas vezes formos até Ele, com o coração arrependido. Ele nunca desampara o justo.
Confie no Senhor e faça o bem. Ele é a sua fortaleza.
Obrigada por sua doce atenção.
Até a próxima edição!
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